Refluxo Gastroesofágico é uma condição médica em que os conteúdos estomacais e o ácido gástrico retornam para o esôfago, o canal tubular que faz a conexão entre a garganta e o estômago. O quadro pode provocar diversos sintomas, sendo importante o tratamento, pois a acidez pode prejudicar seriamente a parede do esôfago. Saiba mais sobre o tema acompanhando o conteúdo a seguir!
O Refluxo Gastroesofágico (RGE) é uma condição em que o ácido gástrico e os conteúdos do estômago retornam para o esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Isso ocorre quando o esfíncter esofágico inferior, que é um anel muscular que funciona como uma válvula, não fecha adequadamente após a passagem dos alimentos para o estômago.
O ácido gástrico e os conteúdos do estômago que retornam para o esôfago podem irritar a mucosa esofágica, causando sintomas como azia, queimação no peito, regurgitação, dor de garganta, tosse, rouquidão e sensação de comida presa na garganta. O refluxo gastroesofágico crônico pode levar a complicações como esofagite, estreitamento do esôfago, úlceras, sangramento e câncer de esôfago em casos raros.
O refluxo gastroesofágico é uma condição comum e pode ser causado por diversos fatores, como obesidade, gravidez, hérnia de hiato, tabagismo, consumo excessivo de álcool, certos alimentos e medicamentos, entre outros.
O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, como perda de peso, evitar alimentos irritantes, elevação da cabeceira da cama e evitar deitar-se após as refeições, além de medicamentos que reduzem a produção de ácido gástrico ou fortalecem o esfíncter esofágico inferior. Em casos graves ou que não respondem ao tratamento conservador, pode ser indicada a cirurgia para corrigir a função do esfíncter esofágico inferior.
O tratamento do REFLUXO GASTROESOFÁGICO pode envolver uma combinação de medidas para reduzir os sintomas e prevenir as complicações. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.
As mudanças no estilo de vida são uma das primeiras medidas recomendadas para tratar o refluxo gastroesofágico. Isso pode incluir:
Os medicamentos também são uma opção comum para o tratamento do refluxo gastroesofágico. Os medicamentos que reduzem a produção de ácido gástrico, como os inibidores da bomba de prótons (IBP) e os bloqueadores H2, são os mais utilizados. Os IBPs, por exemplo, são eficazes em aliviar os sintomas do refluxo e ajudam a curar a esofagite.
Em casos graves ou que não respondem ao tratamento conservador, pode ser indicada a cirurgia para corrigir a função do esfíncter esofágico inferior. A cirurgia para refluxo gastroesofágico é geralmente realizada por laparoscopia, que é menos invasiva do que a cirurgia aberta. A cirurgia consiste em criar uma válvula anti-refluxo com a parte superior do estômago ao redor da base do esôfago.
É importante ressaltar que o tratamento do refluxo gastroesofágico deve ser individualizado, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a causa do refluxo e as condições médicas subjacentes do paciente. Por isso, é fundamental discutir as opções de tratamento com um médico especialista em cirurgia do aparelho digestivo.
A correção cirúrgica do refluxo gastroesofágico pode ser realizada por meio de uma técnica chamada de fundoplicatura laparoscópica. Essa cirurgia é minimamente invasiva e consiste em envolver a parte superior do estômago ao redor da base do esôfago, criando uma válvula anti-refluxo.
A cirurgia é realizada com o paciente sob anestesia geral e através de pequenas incisões no abdômen. É inserido um laparoscópio, um instrumento cirúrgico com uma câmera na ponta que permite visualizar o interior do abdômen, e outros instrumentos cirúrgicos através das incisões.
O cirurgião então desloca o estômago para cima e envolve a parte superior do estômago ao redor da base do esôfago, criando uma válvula anti-refluxo. Em seguida, a parte superior do estômago é fixada ao diafragma para evitar que ela se desloque para cima e para baixo.
A fundoplicatura laparoscópica é geralmente realizada em pacientes com sintomas graves de refluxo gastroesofágico que não respondem ao tratamento conservador. A cirurgia pode aliviar os sintomas de refluxo, permitindo que os pacientes comam e durmam melhor. No entanto, como em qualquer cirurgia, existem riscos e benefícios que devem ser discutidos com o médico antes da realização do procedimento.
O pós-operatório da correção cirúrgica do refluxo gastroesofágico geralmente é relativamente tranquilo, mas varia de acordo com o tipo de cirurgia realizada e as características individuais de cada paciente.
Na maioria das vezes, a cirurgia é realizada por via laparoscópica, o que geralmente resulta em uma recuperação mais rápida e menos desconforto no pós-operatório. O paciente é geralmente hospitalizado por alguns dias e recebe alta quando o médico considera que ele está apto a se recuperar em casa.
Durante os primeiros dias após a cirurgia, é comum sentir algum desconforto abdominal, que pode ser controlado com analgésicos prescritos pelo médico. Além disso, pode haver algum inchaço abdominal e sensação de náusea.
Durante o período de recuperação, o paciente deve seguir uma dieta líquida ou pastosa por alguns dias antes de retomar gradualmente uma dieta normal. O médico também pode prescrever medicamentos para reduzir a produção de ácido no estômago e prevenir o refluxo gastroesofágico.
É importante que o paciente siga as instruções do médico em relação à dieta e aos cuidados pós-operatórios, como evitar esforços físicos intensos e levantar pesos pesados, para permitir uma recuperação adequada e minimizar o risco de complicações. É essencial também que o paciente compareça às consultas de acompanhamento agendadas para garantir que a recuperação esteja ocorrendo conforme o esperado.
O Dr. Marcos Tadeu Rosário é cirurgião do aparelho digestivo e realiza a correção cirúrgica do Refluxo Gastroesofágico. Experiente e dedicado, ele trabalha com empenho para a qualidade do desfecho. Entre em contato e agende a sua consulta!