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Correção Cirúrgica do Refluxo Gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico é uma condição em que o conteúdo do estômago volta para o esôfago, provocando sintomas como azia, queimação, gosto amargo na boca, tosse persistente e, em casos mais graves, inflamações e lesões na parede esofágica.

Na maioria das vezes, ele pode ser controlado com mudanças na alimentação e medicamentos, mas, quando os sintomas são frequentes, severos ou já causaram complicações, a cirurgia pode ser a melhor solução para evitar danos permanentes e melhorar a qualidade de vida.

Quando a cirurgia para refluxo é indicada?

A correção cirúrgica é recomendada quando:

  • O tratamento com medicamentos não controla os sintomas ou exige uso contínuo;
  • Existem complicações do refluxo, como esofagite grave, estreitamento do esôfago ou esôfago de Barrett;
  • O refluxo está associado a hérnia de hiato, que dificulta o funcionamento adequado da válvula natural;
  • O paciente não deseja ou não pode usar medicações por longos períodos.

Como é feita a cirurgia para refluxo?

O procedimento mais comum é a Fundoplicatura, geralmente realizada por videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões para acesso ao local.

Durante a cirurgia, o cirurgião cria um “reforço” ao redor da região onde o esôfago encontra o estômago, melhorando o fechamento dessa válvula natural e impedindo que o ácido retorne. Se houver hérnia de hiato, ela também é corrigida no mesmo momento.

Quais são os benefícios da cirurgia para refluxo?

  • Alívio definitivo ou duradouro dos sintomas, como azia e queimação;
  • Redução ou eliminação da necessidade de medicamentos contínuos;
  • Prevenção de complicações graves, como inflamações e alterações na mucosa do esôfago;
  • Melhora significativa na qualidade de vida, permitindo se alimentar e dormir sem desconforto.

Como é a recuperação?

  • A alta hospitalar costuma acontecer em 24 a 48 horas após a cirurgia por videolaparoscopia;
  • A alimentação é reintroduzida de forma gradual, começando com dieta líquida e passando para pastosa e sólida conforme orientação;
  • O retorno às atividades leves ocorre em cerca de 7 a 10 dias, e atividades mais intensas devem ser evitadas por 3 a 4 semanas.

Resultados esperados

A maioria dos pacientes apresenta melhora importante dos sintomas logo nas primeiras semanas, com grande redução ou eliminação da necessidade de medicamentos. Os resultados costumam ser duradouros, especialmente quando a cirurgia é bem indicada e acompanhada por equipe experiente.

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